Estresse oxidativo: o que é e como ele pode afetar a sua saúde

Todos já sentiram ou conhecem os efeitos do estresse no corpo humano, desde cansaço, desequilíbrio emocional, ansiedade, agitação, dores de cabeça, dentre outros. As células presentes em nosso corpo também podem passar por este problema, mas neste caso usamos o termo “estresse oxidativo”, que é quando o corpo possui excesso de radicais livres em comparação à sua capacidade de neutralizar ou desintoxicar seus efeitos nocivos através da ação dos antioxidantes.
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Todos já sentiram ou conhecem os efeitos do estresse no corpo humano, desde cansaço, desequilíbrio emocional, ansiedade, agitação, dores de cabeça, dentre outros. As células presentes em nosso corpo também podem passar por este problema, mas neste caso usamos o termo “estresse oxidativo”, que é quando o corpo possui excesso de radicais livres em comparação à sua capacidade de neutralizar ou desintoxicar seus efeitos nocivos através da ação dos antioxidantes.

Os radicais livres são normais e necessários até certo ponto, pois eles também estimulam o reparo em nosso corpo. É somente quando muitos radicais livres são produzidos, e quando eles oprimem os processos de reparação, que isso se torna um problema, isso é o que chamamos de estresse oxidativo.

 


O que é preciso saber antes de entender o processo do estresse oxidativo?

Uma breve aula sobre bioquímica.

Para entender de verdade a forma como os radicais livres e antioxidantes interagem, você deve primeiro conhecer as moléculas e as células. O corpo humano é composto por muitos tipos diferentes de células. As células são compostas de muitos tipos diferentes de moléculas. As moléculas consistem em um ou mais átomos de um ou mais elementos unidos por ligações químicas.

Como você provavelmente se lembra de seus velhos dias de ensino médio, os átomos possuem um núcleo, nêutrons, prótons e elétrons. O número de prótons (partículas positivamente carregadas) no núcleo do átomo determina o número de elétrons (partículas negativamente carregadas) que cercam o átomo.

Os elétrons estão envolvidos em reações químicas e são eles que “ligam” os átomos entre si para formar as moléculas. Os elétrons envolvem, ou “orbitam” um átomo em uma ou mais camadas.O invólucro mais íntimo de um átomo está cheio quando ele tem dois elétrons. Quando a primeira camada está cheia, os elétrons começam a preencher a segunda camada. Quando a segunda camada tem oito elétrons, está cheia, e assim por diante.

A característica estrutural mais importante de um átomo para determinar seu comportamento químico é o número de elétrons em sua camada externa. Um átomo que tem uma camada externa completa tende a não reagir quimicamente, pois se torna uma substância estável. Como os átomos procuram alcançar um estado de máxima estabilidade, um átomo sempre tentará preencher sua camada externa das  seguintes maneiras:

– Ganhando ou perdendo elétrons para preencher ou esvaziar sua camada externa.

– Compartilhando seus elétrons ligando-se junto com outros átomos para completar sua casca externa.


Os átomos muitas vezes completam suas camadas externas compartilhando elétrons com outros átomos. Compartilhando elétrons, os átomos ficam ligados e satisfazem as condições de estabilidade máxima para a molécula que formam.

Como os radicais livres são formados?

Agora que você já compreendeu um pouco mais sobre a bioquímica das células, vamos voltar ao Estresse Oxidativo…

Normalmente, as ligações entre os átomos não se dividem de modo a deixar uma molécula instável. Mas quando ligações fracas se dividem, essas moléculas passam a ser radicais livres. No nosso corpo, os radicais livres são criados nas células durante a queima do oxigênio, utilizado para transformar nutrientes em energia.

Os radicais livres são muito instáveis e reagem rapidamente com outros compostos, tentando capturar o elétron necessário para ganhar estabilidade. Geralmente, os radicais livres atacam a molécula estável mais próxima, “roubando” seu elétron. Quando a molécula “atacada” perde seu elétron, ela se torna um radical livre, iniciando uma reação em cadeia, resultando finalmente peroxidação lipídica (destruição dos ácidos graxos polinsaturados que compõem as membranas celulares) e então acontece a ruptura de uma célula viva.

O que são os antioxidantes?

Os antioxidantes são moléculas presentes nas células que doam um elétron aos radicais livres impedindo a desestabilização da célula. Cada célula que utiliza enzimas e oxigênio para executar funções é exposta a reações de radicais livres de oxigênio que têm o potencial de causar sérios danos à célula e ao organismo de modo geral. Um desequilíbrio entre oxidantes e antioxidantes é a base causadora do estresse oxidativo.


Quando o estresse oxidativo ocorre?

O estresse oxidativo surge quando há situações que exigem muito esforço do nosso corpo, em algumas doenças como infecções, câncer, diabetes, doenças reumatológicas, doenças neurodegenerativas, déficit nutricional, estresse psicológico e esforço físico de alta intensidade. Maus hábitos como o uso de fumo e álcool também favorecem o desequilíbrio entre os radicais livres e os antioxidantes, favorecendo, e muito, o surgimento do estresse oxidativo.

Problemas causados pelo estresse oxidativo

O estresse oxidativo leva a muitas condições fisiopatológicas no corpo. Todo esse processo está relacionado ao surgimento de várias doenças crônicas, incluindo doenças neurodegenerativas como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer, além de mutações genéticas e cancros, síndrome de fadiga crônica, distúrbios cardíacos e vasculares, aterosclerose, insuficiência cardíaca, ataque cardíaco e doenças inflamatórias, incluindo também o envelhecimento precoce, que acontece em virtude de morte excessiva das células do organismo.

Como evitar o estresse oxidativo?

Evite o açúcar e os alimentos processados enquanto equilibra seus níveis de açúcar no sangue. Quando o corpo tem que processar o açúcar também cria oxidação e quanto mais açúcar comemos, mais oxidação acontece. Alimentos processados muitas vezes contêm açúcar e outros produtos químicos que também resultam em oxidação. Comer refeições grandes e infreqüentes também cria mais estresse oxidativo, para equilibrar o açúcar no sangue escolha comer refeições menores e mais freqüentes.

Em contrapartida, a ingestão de alimentos que contenham caráter antioxidante pode ser a solução para o problema do estresse oxidativo. Alimentos ricos em vitamina A e C (frutas cítricas) e betacaroteno ajudam a manter o balanço entre os oxidantes e antioxidantes, além de uma dieta balanceada com todos os nutrientes necessários para uma vida saudável. A suplementação deve ser avaliada e prescrita por um nutricionista em alguns casos específicos, como por exemplo no caso de atletas e praticantes de atividade física de alta intensidade, quando há a necessidade de maior ingestão de alguns nutrientes específicos.

Veja aqui uma relação de alguns alimentos antioxidantes que você pode incluir na sua dieta:

  • Laranja, limão, acerola e outras frutas cítricas, que são ricas em Vitamina C;
  • Cenoura, tomate, laranja, pêssego, abóbora e vegetais verde-escuros, como brócolis, ervilha e espinafre, todo ricos em  betacaroteno e licopeno, que são carotenóides que atuam como antioxidantes;
  • Cúrcuma, tempero da culinária indiana que possui uma substância chamada curcumina, que “sequestra” os radicais livres e diminui a danificação dos ácidos graxos poli insaturados das membranas celulares.
  • Oleaginosas, sementes, cereais integrais e vegetais folhosos, como o espinafre, agrião e a rúcula, todos ricos em Vitamina E (tocoferóis), que funciona como um excelente agente antioxidante.

Agora que você já sabe o que é o estresse oxidativo e como se proteger dele, alimente-se bem e evite hábitos danosos. Sua saúde vem em primeiro lugar, não acha?

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5 comentários em “Estresse oxidativo: o que é e como ele pode afetar a sua saúde”

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