Está na pré-menopausa? Conheça os coadjuvantes naturais para aliviar os sintomas

Quando as mulheres atingem uma certa idade, os sintomas da menopausa começam a aparecer. Este período é chamado de pré-menopausa, perimenopausa ou climatério e antecede o fim do ciclo reprodutivo. Embora a perimenopausa e a menopausa sejam partes naturais do envelhecimento e, portanto, não necessariamente "problemas para resolver", é normal e esperado que ocorram mudanças e certos sintomas durante essa transição. Assim como na gravidez e na puberdade, é preciso tomar algumas medidas para ajudar a passar por esta fase de uma forma mais fácil.
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Quando as mulheres atingem uma certa idade, os sintomas da menopausa começam a aparecer. Este período é chamado de pré-menopausa, perimenopausa ou climatério e antecede o fim do ciclo reprodutivo.

Embora a perimenopausa e a menopausa sejam partes naturais do envelhecimento e, portanto, não necessariamente “problemas para resolver”, é normal e esperado que ocorram mudanças e certos sintomas durante essa transição.

Assim como na gravidez e na puberdade, é preciso tomar algumas medidas para ajudar a passar por esta fase de uma forma mais fácil.

Embora nem todas as mulheres que estão passando pelos estágios da menopausa tenham efeitos colaterais ou qualquer diminuição na qualidade de vida, muitas têm sintomas mais acentuados.

O grau dos sintomas da perimenopausa e da menopausa está relacionado com vários fatores que tornam seu corpo único, incluindo seu histórico médico, genética, sua dieta e o quão ativa você é e seus níveis de estresse.

Ao fazer certas mudanças no estilo de vida antes e durante as fases da menopausa, você pode conseguir alívio dos sintomas da menopausa e da perimenopausa e lidar melhor com as alterações hormonais associadas a esse importante período da vida. São elas: ter uma alimentação saudável, tomar medicamentos ou suplementos fitoterápicos e incluir práticas de redução de estresse em sua rotina.

Mas o que é perimenopausa?

A vida reprodutiva de uma mulher é dividida em três grandes períodos:

– Os anos de reprodução ativa / fertilidade

– Os anos da menopausa (incluindo a perimenopausa)

– E os anos da pós-menopausa

O processo que a maioria das pessoas se refere como “menopausa” pode realmente ser dividido em três partes: perimenopausa, menopausa e pós-menopausa.

A menopausa é definida como o período de tempo que começa 12 meses após o último ciclo menstrual da mulher.

Quando começa a perimenopausa?

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Difere de mulher para mulher, mas geralmente começa por volta dos 40 anos de idade e pode durar vários anos (em alguns casos até dez anos).

É comum, durante esse período, ocorrer ciclos irregulares, sangramento e outros sinais de que os hormônios reprodutivos estão mudando.

Já a menopausa geralmente começa entre os 44 a 55 anos (a idade média é de 51 anos). Neste período a mulher já deixou de liberar os óvulos de seus ovários e não tem mais um período de um ano completo.

Sintomas da perimenopausa

Durante a perimenopausa, a função ovariana e a produção de estrogênio começam a se tornar irregulares, portanto, o ciclo da mulher é imprevisível.

É comum que, a partir dos 40 anos, muitas mulheres comecem a perceber os sinais de perimenopausa, incluindo alterações menstruais, ganho de peso (especialmente no abdome), diminuição no volume da mama, queda de cabelo e ressecamento da pele.

Os sinais mais comuns e os sintomas da perimenopausa incluem:

– Mudanças menstruais e períodos irregulares: os ciclos menstruais tendem a ocorrer a cada dois ou quatro meses, em média, até ficarem cada vez mais distantes;

– Ondas de calor e suores noturnos: as mulheres sofrem com ondas de calor causadas por alterações hormonais que afetam principalmente o hipotálamo, que controla a temperatura corporal;

– Insônia e mudanças na qualidade do sono: muitas mulheres começam a ter problemas para dormir bem e podem começar a acordar suadas e quentes;

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– Ganho de peso gradual: à medida que o metabolismo diminui, a massa muscular é reduzida e os ossos começam a ficar menos densos.

Nessa fase, é comum que a mulher ganhe peso (especialmente no abdome). Exercícios e uma dieta saudável são muito importantes nesse período.

– Mudanças na libido: uma diminuição no estrogênio faz com que o fluxo sanguíneo seja reduzido à área genital. Ao longo dos anos da menopausa, os lábios vaginais tornam-se menores e o tecido muscular do clitóris começa a encolher e a tornar-se menos sensível.

Há também muitas mudanças ocorrendo no útero, ovários e colo do útero (tornando-se menores e mais estreitos).

– Secura vaginal: a vagina perde a elasticidade (chamada atrofia vaginal), fica mais seca e mais suscetível a infecções do trato urinário causadas pela perda de fluido vaginal, ou seja, há menos lubrificação para afastar as bactérias.

Aumento da gordura abdominal e ganho de peso: devido a um metabolismo retardado.

Emagrecimento e pele seca: muitas mulheres notam que a pele começa a mostrar sinais de envelhecimento, como rugas, manchas escuras, secura, menos elasticidade e, às vezes, mais coceira.

Alterações no tecido mamário: as mamas podem começar a ficar menores, menos densas, mais gordurosas e perder um pouco do volume.

Humor: podem aparecer sintomas como cansaço, aumento da irritabilidade, ansiedade, fadiga ou sintomas depressivos.

Mulheres na perimenopausa têm níveis mais elevados de uma enzima que interferem na serotonina, norepinefrina e a dopamina. Elas estão ligadas ao transtorno depressivo maior e depressão pós-parto.

Palpitações cardíacas: este sintoma é causado por alterações nos vasos sanguíneos, no coração e no sistema nervoso autônomo. Palpitações podem ocorrer durante as ondas de calor, pela ansiedade, espasmos musculares e dores de cabeça.

Enxaquecas e dores de cabeça frequentes: a redução do fluxo sanguíneo, falta de sono, ansiedade e outros problemas podem contribuir para dores de cabeça frequentes.

Dificuldade de concentração: o estrogênio e testosterona têm um papel importante na memória, motivação e humor.

É comum que nesse período as mulheres comecem a notar a perda de concentração, esquecimento, sonolência e aumento das reações ao estresse. Estes sintomas também podem ser agravados devido ao sono insuficiente e ao aumento da ansiedade (especialmente se a mulher não tiver uma dieta nutritiva!)

Maior risco para outras doenças e complicações: estudos mostram que durante a menopausa e depois dela, o risco de uma mulher ter doenças dos vasos sanguíneos (cardiovasculares), bem como a osteoporose, aumentam.

Isto é causado pelo declínio nos níveis de estrogênio, que altera o acúmulo de gordura e também contribui para a perda de densidade óssea levando a ossos fracos e aumento do risco de fraturas.

Causas da Perimenopausa

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Durante cada uma das principais fases reprodutivas da vida de uma mulher descrita acima, várias glândulas hormonais em seu corpo trabalham juntas para controlar quanto de cada hormônio é produzido.

As glândulas, incluindo a hipófise, ovários e tireoide, desempenham um papel fundamental na transição para a menopausa.

Mesmo outros órgãos e tecidos como o útero, tecido mamário e células de gordura (tecido adiposo) são capazes de secretar hormônios que influenciam a reprodução.

As principais alterações hormonais envolvidas na perimenopausa, menopausa e pós-menopausa incluem estrogênio, progesterona e testosterona.

Outros hormônios também estão envolvidos (incluindo serotonina e insulina), mas os citados acima têm maior influência sobre a capacidade reprodutiva de uma mulher, especialmente o estrogênio.

O que é o estrogênio?

É o termo coletivo para três tipos de hormônios femininos (estriol, estradiol e estrona) que são secretados principalmente pelos ovários.

Eles são os principais responsáveis por dar à mulher suas qualidades femininas (e até certo ponto os homens também), incluindo sua capacidade reprodutiva, gordura ao redor de seus quadris, coxas e sua pele lisa.

A progesterona é o hormônio que prepara o útero para a gravidez, além de ter outras funções e a testosterona é o hormônio mais associado às qualidades masculinas.

Quando seus ovários param de produzir uma porcentagem de estrogênio no corpo (eles são responsáveis por 90% da produção antes da menopausa), a mulher entra na menopausa.

Como o estrogênio tem efeitos importantes no peso corporal e humor, sono, desejo sexual, função cognitiva, memória e fluxo sanguíneo, muitos sintomas diferentes podem ser experimentados durante a perimenopausa e a menopausa como resultado dessa diminuição.

Tratamentos

Tratamento Convencional

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O tratamento convencional mais comum para controlar os sintomas da menopausa ou da perimenopausa é o de Terapia de reposição hormonal.

A razão pela qual algumas mulheres recorrem a esses tratamentos, é que eles podem ajudar a imitar ou substituir alguns dos hormônios reprodutivos (como estrogênio ou progesterona) e, portanto, diminuir alguns sintomas da menopausa.

Infelizmente, esses tratamentos também apresentam riscos. Estudos mostram que o uso de terapias de reposição hormonal pode aumentar o risco de uma mulher sofrer várias doenças graves, incluindo: câncer de mama, doença cardíaca, acidente vascular encefálico, coágulos de sangue, incontinência urinária, demência e perda de memória

Tratamentos naturais para os sintomas da perimenopausa

  1. Dieta Saudável

Uma dieta nutritiva e não processada é a chave para aumentar a ingestão de nutrientes essenciais, ajudando o corpo a se ajustar às mudanças de hormônios, controle do peso e à redução da ingestão de calorias vazias.

Alimentos que são mais úteis durante a menopausa incluem frutas e vegetais orgânicos, alimentos ricos em fibras, como nozes e sementes, alimentos ricos em ômega 3, probióticos, proteínas magras como peixe ou carne, gorduras saudáveis como azeite e óleo de coco, e alimentos que fornecem fitoestrógenos naturais, incluindo linho e soja fermentada.

  1. Exercício

Manter uma rotina de exercícios aeróbicos e de treinamento de força pelo menos três ou mais vezes por semana, pode melhorar: o peso corporal, a qualidade do sono, os sintomas de insônia ou depressão, a densidade óssea, massa muscular e a inflamação.

Mesmo que você não tenha sido ativa no passado, nunca é tarde demais para começar a receber os benefícios do exercício.

  1. Suplementos e tratamentos à base de plantas

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Ervas e suplementos que podem ajudar a atenuar alguns sintomas da perimenopausa (como ansiedade, fadiga, ondas de calor e problemas relacionados ao sono) incluem ácidos graxos ômega 3, óleo de borragem (rico em ácido gama linolênico) ervas adaptogênicas como maca ou ginseng americano, trevo vermelho, folhas de framboesa, e erva de São João.

  1. Sono adequado

O sono é importante para restaurar a energia, equilibrar os hormônios, manter os níveis de cortisol sob controle e reduzir a ansiedade ou a depressão.

Se você tiver problemas para dormir (como fazem muitas mulheres na perimenopausa), tente usar óleos essenciais de balanceamento de hormônios como lavanda, ou tente ler um livro, escrever um diário, tomar suplementos a base de magnésio, ou tomar um banho quente antes de dormir.

Uma boa dica é diminuir a temperatura em seu quarto e praticar ioga e meditação.

  1. Práticas de Redução do estresse da mente e do corpo

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Assim como os problemas de sono, a ansiedade, fadiga e a depressão tendem a aumentar durante a transição para a menopausa.

Por isso é importante gerenciar o estresse da melhor maneira possível. As formas de fazer isso incluem calmantes naturais do estresse, como se exercitar, passar tempo ao ar livre, meditar ou orar, buscar apoio social, participar de uma causa útil ou se voluntariar, ler algo inspirador e edificante e fazer algo criativo.

Concluindo

A perimenopausa não deve ser motivo de preocupação, pois é uma fase natural da vida da mulher. Entretanto, independentemente dos sintomas, é muito importante que nessa fase você consulte seu médico.

Ele fará os exames necessários e irá prescrever o melhor tratamento para o seu caso. Assim você passará por essa fase da melhor maneira possível.  Minimizando os sintomas desagradáveis, é possível ter uma vida plena e tranquila.

Se você conhece mulheres que estejam passando por esta fase, repasse este conteúdo para elas, afinal, compartilhar saúde é Vital!

 

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