Fonte: segs.com.br
Sabemos que as células do nosso organismo necessitam de oxigênio para converter os nutrientes absorvidos dos alimentos em energia. Porém, com o tempo, elas são danificadas ou comprometidas pelos radicais livres. Isso leva a uma menor produção de energia que, por consequência, provoca uma diminuição da capacidade de comunicação entre as células, prejudicando o funcionamento mental.
A formação de radicais livres está relacionada a diversos fatores como: poluição ambiental, prática de exercícios intensos, tabagismo, estresse e, principalmente, má alimentação. “Eles são formados pelo nosso organismo. O processo de envelhecimento precoce, assim como o surgimento de algumas doenças e a perda da memória estão relacionados à ação dos radicais livres no organismo”, explica a nutricionista da Global Nutrição, Dra. Ana Huggler.
Para evitar a deterioração do cérebro, uma das recomendações é investir em uma alimentação balanceada. “O excesso de radicais livres pode ser combatido através de alimentos que possuem ação antioxidante. Sendo assim, alimentos industrializados, ricos em conservantes e corantes, precisam ser evitados, pois possuem substâncias nocivas para o bom funcionamento do organismo”, alerta a nutricionista.
A especialista explica que os alimentos antioxidantes atuam promovendo uma remoção de impurezas no organismo e, com isso, estimulam a formação de novas conexões entre os neurônios (ramificações), aumentando, portanto, a capacidade de aprender, raciocinar, se concentrar e memorizar. “O ácido graxo, por exemplo, coopera na formação e manutenção do sistema nervoso. Já as vitaminas do complexo B não podem faltar na dieta, pois atuam regulando a transmissão de informações entre os neurônios e combatem o processo inflamatório das células”, indica a Dra. Ana.
A aquisição de uma dieta que atenda às necessidades do seu organismo também é indicada para aumentar o funcionamento do cérebro. Para isto existe a dieta do genótipo, criada pelo médico doutorado em naturopatia, Peter J D’Adamo. “Essa dieta é empregada levando em consideração a informação genética de cada indivíduo e as medições corporais a fim de encontrar os alimentos que melhor favorecem o corpo de cada pessoa. O resultado é um aumento da capacidade cerebral”, conclui a Dra. Ana Huggler.