Ômega 3 durante a gravidez pode diminuir o risco de asma

Dificuldade de respirar, chiado, tosse, respiração rápida e curta. Estes são alguns sintomas da asma, doença que afeta 235 milhões de pessoas no mundo, sendo que deste total 6,4 milhões são brasileiros. Os dados são da Organização Mundial de Saúde (OMS). Mas pode haver uma maneira de mudar isso. Um estudo dinamarquês recentemente publicado no “New England Journal of Medicine” descobriu que as mulheres que suplementaram com ômega 3 durante os último trimestre de gravidez, reduziram o risco de seus filhos desenvolverem asma em cerca de um terço. Então o óleo de peixe poderia ser uma boa alternativa natural para prevenir a asma?
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Dificuldade de respirar, chiado, tosse, respiração rápida e curta. Estes são alguns sintomas da asma, doença que afeta 235 milhões de pessoas no mundo, sendo que deste total 6,4 milhões são brasileiros. Os dados são da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Mas pode haver uma maneira de mudar isso. Um estudo dinamarquês recentemente publicado no “New England Journal of Medicine” descobriu que as mulheres que  suplementaram com ômega 3 durante os último trimestre de gravidez, reduziram o risco de seus filhos desenvolverem asma em cerca de um terço.

Então o óleo de peixe poderia ser uma boa alternativa natural para prevenir a asma?

Como foi feito o estudo:

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O estudo foi feito com mulheres grávidas de 24 semanas que foram separadas em dois grupos. Um deles ingeriu 2,4 gramas de ômega 3 e o outro um placebo de azeite. Os bebês foram acompanhados por três anos após o nascimento.

Após este período, 16,9% das crianças cujas mães receberam óleo de peixe desenvolveram asma. Já nas crianças cujas mães receberam o placebo esse número foi de 23,7%.

Um editorial escrito pelo Dr. Christopher E. Ramsden, do “National Institutes of Health”, elogiou o estudo. Segundo ele, os resultados podem até permitir que os médicos sugiram um tratamento com ômega 3 para as mulheres nos três últimos meses de gravidez.

Uma das observações mais interessantes do estudo foi como as mulheres com baixos níveis de EPA (ácido eicosapentaenoico) e DHA (ácido docosahexaenóico), os dois ácidos graxos do óleo de peixe (ômega 3), se beneficiaram com isso.

Não estou grávida. Devo me importar com a ingestão de ômega 3?

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Alimentos que são ricos em ácidos graxos ômega 3, como peixes selvagens, são conhecidos por ajudar a reduzir a inflamação e proporcionar benefícios para a saúde.

Eles também são necessários para a função neurológica adequada, manutenção da membrana celular, regulação do humor e produção de hormônios.

Os melhores alimentos que contém ômega 3 são peixes gordos de mares gelados como arenque, sardinha, salmão e cavala (selvagens), nozes e sementes de chia.

Mas se você perceber que ainda não está consumindo o suficiente desses alimentos, pode utilizar um suplemento de ômega 3.

É uma ótima maneira de ingerir esse nutriente na quantidade que seu corpo precisa e desfrutar dos benefícios que ele traz para a saúde.

Mas antes de comprar, verifique se o produto é de uma empresa idônea e se o óleo de peixe é isento de metais tóxicos. No rótulo, observe também as quantidades de DHA e EPA presentes no produto, a ingestão recomendada de Ômega 3 é de 250 a 500 mg por dia.

Concluindo, é muito saudável inserir produtos naturais na dieta! Eles podem fazer maravilhas pelo seu corpo e como vimos, no caso dos bebês, até diminuir o risco de asma!

Passe este conteúdo para futuras mamães, afinal compartilhar saúde é Vital!

Referências

Bisgaard, H., Stokholm, J., Chawes, B. L., Vissing, N. H., Bjarnadóttir, E., Schoos, A.-M. M., … Bønnelykke, K. (2016). Fish Oil–Derived Fatty Acids in Pregnancy and Wheeze and Asthma in Offspring. New England Journal of Medicine, 375(26), 2530–2539

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