Os benefícios do óleo de abóbora no tratamento da infeção urinária

Predominante entre pacientes adultos e do sexo feminino, a infecção sintomática do trato urinário é a segunda infecção mais comum na população em geral. Por ser tão recorrente assim, neste texto, abordaremos como a abóbora e, especificamente, o seu óleo, pode contribuir no tratamento desta doença que causa desconforto
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Predominante entre pacientes adultos e do sexo feminino, a infecção sintomática do trato urinário é a segunda infecção mais comum na população em geral. Por ser tão recorrente assim, neste texto, abordaremos como a abóbora e, especificamente, o seu óleo, pode contribuir no tratamento desta doença que causa desconforto e compromete a qualidade de vida daqueles que são infectados por ela. (1)

Entenda mais sobre o que são e o que pode causar as infecções urinárias:

Trata-se de infecções causadas por bactérias que podem comprometer o trato urinário baixo ou afetar ao mesmo tempo o trato urinário inferior e superior. Elas podem ser não complicadas (exemplo: cistite) ou complicadas (exemplo: pielonefrite). A infecção do trato urinário (ITU) é classificada como não complicada quando ocorre em paciente com estrutura e função do trato urinário normais e é adquirida fora de ambiente hospitalar. As condições que se associam à ITU complicada incluem as de causa obstrutiva (hipertrofia benigna de próstata, tumores, urolitíase, estenose de junção uretero-piélica, corpos estranhos, etc); anatomofuncionais (bexiga neurogênica, refluxo vesico-ureteral, rim-espongiomedular, nefrocalcinose, cistos renais, divertículos vesicais); metabólicas (insuficiência renal, diabetes mellitus, transplante renal); uso de catéter de demora ou qualquer tipo de instrumentação ; derivações ileais.(2)

Elas estão mais presentes nas mulheres por conta da sua anatomia: uretra mais curta e proximidade com a vagina e ânus. (1)

Fatores predisponentes de infecções urinárias: (2)

– Obstrução do trato urinário;

– Refluxo vésico-ureteral;

– Cateterização urinária;

– Gravidez;

– Diabetes Mellitus;

– Relações sexuais;

– Métodos contraceptivos (exemplo: diafragma e preservativos com espermicidas);

– Prostatismo;

– Idade avançada;

– Transplante Renal.

Sintomas mais comuns de infecções urinárias:

Disúria (ardor ou dor ao urinar), polaciúria ou aumento da frequência urinária, urgência miccional, dor no baixo ventre, arrepios ou calafrios, dor lombar, mal-estar, indisposição, dor abdominal, febre e outros. (2)

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O óleo de abóbora prensado a frio tem como característica a cor verde em uma tonalidade bem escura (foto), que tende a clarear com a oxidação.

Propriedades funcionais da semente de abóbora:

Conhecida como moranga, a abóbora Cucurbita máxima, pertencente da família Cucurbitaceae, é nativa das Américas e, no Brasil, é altamente cultivada. Aproximadamente 3,32% do peso da abóbora é correspondente às suas sementes, que são conhecidas por um elevado teor de proteínas, ácidos graxos (ácido oleico, linoleico, palmítico e esteárico), carboidratos e minerais (zinco e selênio). (3,4,5)

Em alguns países, as populações carentes consomem a semente de abóbora como um complemento alimentar. Na medicina popular, elas são usadas como vermífugo por apresentarem ação anti-helmíntica. (3)

Além disso, extratos de abóbora como a casca, óleo e farinha, possuem atividades caracterizadas antimicrobianas, antivirais, citotóxicas, anticancerígena e antioxidante. (5)

Os extratos da semente de abóbora têm sido utilizados na imunomodulação, saúde reprodutiva e para fins terapêuticos de diversas condições. (5)

Os ácidos graxos (ômega 3 e 6) presentes no óleo de abóbora são essenciais para o corpo e para a saúde do cérebro, além de prevenir e melhorar problemas de próstata e bexiga. (5)

O que alguns estudos mostraram:

– Carbin et al. (1990 apud Sant’Anna, 2005) analisaram 53 pacientes com hiperplasia benigna da próstata que consumiram o extrato de sementes de abóbora durante 3 meses por meio de um estudo clínico randomizado. Os resultados mostraram que os pacientes apresentaram melhora nas funções da bexiga e da uretra, como o fluxo de urina, o tempo e frequência de mictória”. (6)

– Dois estudos clínicos realizados com crianças de 2 a 7 anos de idade da Tailândia, mostraram que o consumo de sementes de abóbora (60 mg/kg de peso), pode ajudar a prevenir a formação de cálculos na bexiga, pois reduziu os níveis de substâncias que auxiliam na formação de cálculos na urina como cristais de cálcio-oxalato e melhorou os níveis de substâncias que inibem sua formação como o fósforo, pirofosfato e glicosaminoglicans(SUPHAKARN et al., 1989; SUPHIPHAT et al., 1993apud Sant’Anna, 2005).(6)

– Em um estudo, Nishimura et al. Avaliaram o efeito do óleo de semente de abóbora, demonstrando que ele é seguro e eficaz na prevenção de distúrbios urinários como a bexiga hiperativa e hipertrofia benigna de próstata. Os efeitos positivos foram atribuídos à presença de sitosterois na semente de abóbora, indicando seu potencial benefício em tratamento de distúrbios urinários. (5)

Como podemos perceber, os benefícios do óleo de abóbora no tratamento de infecções urinárias podem ser muito promissores. Além disso, por apresentar benefícios para a saúde da próstata, esse alimento também é uma opção essencial na saúde masculina.

Falando nisso, apresentamos como uma excelente maneira de suplementar esse nutriente, o nosso Vital Pro: um produto feito com prensagem a frio da semente de abóbora, rico em vitamina E e ômegas 6 e 9: https://www.vitalatman.com.br/produto/vital-pro/

Antes de incluir qualquer tipo de suplemento na sua rotina, o ideal é que converse com profissionais qualificados que, com certeza, vão orientar a maneira mais saudável de consumir esse tipo de produto.

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FONTES: 
  1. LOPES, Hélio Vasconcellos; TAVARES, Walter. Diagnóstico das infecções do trato urinário.Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v. 51, n. 6, p. 306-308, 2005. Disponível em <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302005000600008#:~:text=A%20infec%C3%A7%C3%A3o%20urin%C3%A1ria%20%C3%A9%20caracterizada,m%C3%A9dio%20e%20de%20maneira%20ass%C3%A9ptica>. Acesso em 12 out 2020.
  1. HEILBERG, Ita Pfeferman; SCHOR, Nestor. Abordagem diagnóstica e terapêutica na infecção do trato urinário: ITU.Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v. 49, n. 1, p. 109-116, 2003. Disponível em <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302003000100043>. Acesso em 12 out. 2020.
  1. NAVES, Luciana de Paula et al. Nutrientes e propriedades funcionais em sementes de abóbora (Cucurbita máxima) submetidas a diferentes processamentos. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, v. 30, p. 185-190, 2010.
  1. NISHIMURA, Mie et al. Pumpkin Seed Oil Extracted From Cucurbita maxima Improves Urinary Disorder in Human Overactive Bladder. Journal of Traditional and Complementary Medicine, v. 4, n. 1, p 72-74, 2014.
  1. SHABAN, Ahmed; SAHU, Ravi P. PumpkinSeedOil: analternative medicine. International Journal of Pharmacognosy and Phytochemical Research,v. 9, n. 2, p. 223-227, 2017.
  1. SANT’ANNA, Lina Cláudia. Avaliação de composição da semente de abóbora (Curcubitapepo) e do efeito do seu consumo sobre o dano oxidativo hepático de ratos (Rattusnovergicus). 2005. 69 f. Dissertação (Mestrado em Nutrição) – Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2005. Disponível em <https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/102076/232793.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em 12 out. 2020.

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