Candidíase: os óleos de coco e orégano podem ajudar no tratamento?

Se você que está lendo esse texto é mulher, provavelmente já ouviu falar em inúmeras infecções e problemas na região íntima, não é mesmo? A Candidíase é uma das mais comuns entre elas e é sobre essa infecção que abordaremos com mais detalhes e entenderemos como os óleos de coco e de orégano, podem auxiliar no controle e tratamento desse fungo. Sim, essa doença é causada por fungos!
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Se você que está lendo esse texto é mulher, provavelmente já ouviu falar em inúmeras infecções e problemas na região íntima, não é mesmo? A Candidíase é uma das mais comuns entre elas e é sobre essa infecção que abordaremos com mais detalhes e entenderemos como os óleos de coco e de orégano, podem auxiliar no controle e tratamento desse fungo. Sim, essa doença é causada por fungos!

O que é a Candidíase?

É uma infecção causada por leveduras do gênero Candida que é formado por aproximadamente 200 espécies! A espécie mais comum deste fungo é a Candidaalbicans, responsável por 85% dos casos de candidíase vulvovaginal.(1)

A Candidaalbicans faz parte da microbiota normal das mucosas dos tratos respiratório superior, gastrointestinal e genital feminino. Quando ocorre um desequilíbrio nessa microbiota normal e/ou nos mecanismos de defesa de uma pessoa, acontece o crescimento da Candida, resultando no aparecimento da infecção. (2)

Estudos apontam que a candidíase se atrai mais por indivíduos imunocomprometidos, pois a baixa na imunidade, mesmo depois do tratamento, pode apresentar recidivas. (1)

Além de pessoas com a imunidade comprometida, pacientes com leucemia, diabetes mellitus e síndrome de imunodeficiência adquirida também possuem maior probabilidade de serem acometidos por infecções causadas por fungos, como a candidíase. (1)

Entre 70 e 75% das mulheres serão atingidas pela infecção causada pela Candida, pelo menos, uma vez na vida, sendo que é mais frequente em mulheres em idade reprodutiva. Além desse alto número, cerca de 40 a 50% delas irão ter recorrência da infecção, sendo de 10 a 20% vítimas de uma infecção mais grave.(1)

Como citamos, a espécie albicanséa mais comum nesse tipo de infecção. Espécies não-albicans, como a Candidaglabrata e a tropicalis são mais resistentes aos tratamentos convencionais desse tipo de infecção, sendo responsáveis por mais de 33% dos casos recorrentes da candidíase.(1)

Falando em resistência, cada vez mais tem se observado que as infecções causadas por fungos do gênero Candida estão mais resistentes aos antifúngicos disponíveis. (1)

Sobre a transmissão da candidíase, ela ocorre através do contato com mucosas e secreções na pele de portador ou doentes, contato sexual, água contaminada e transmissão vertical durante o parto normal. Porém, é preciso dizer que ela não é uma infecção sexualmente transmissível, já que a Candida pode fazer parte da flora de 50% das mulheres. (2)

Uma observação importante: por mais que este texto trate especificamente da candidíase vaginal, precisamos deixar claro que as infecções causadas pela Candida não acontecem só na região íntima feminina. Ela também pode se manifestar com mucocutânea crônica, estomatite, candidíase oral, tertriginosa, paroníquia e onicomicose por Candida.(2)

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E os sintomas da Candidíase Vulvovaginal?

Eles podem ser vários, como: coceira na região da vagina, ardência na região da vulva, inchaço nos lábios vaginais, corrimento espesso e de aparência esbranquiçada, dores ao urinar e durante as relações sexuais, lesões nessa região, ressecamento da pele da vulva. Geralmente, no período pré-menstrual, esses sintomas são intensificados. (1)

E as causas?

Ela pode ocorrer quando existe um desequilíbrio na flora vaginal ou quando o sistema imunológico está mais debilidade. Veja alguns fatores que podem alterar a flora vaginal ou afetar a imunidade favorecendo um quadro de candidíase:(1,2)

– gravidez;

– diabetes;

– roupas apertadas ou de material sintético;

– uso de antibióticos;

– anticoncepcionais hormonais;

– higiene íntima inadequada;

– sabonetes íntimos;

– distúrbios endrócrinos;

– uso de ducha vaginal;

– contato com substâncias alérgenas e/ou irritantes (exemplo: talco, perfume e desodorantes);

– estresse;

– fatores climáticos e outros.

E onde entram os óleos de coco e de orégano nessa história?

Era preciso explicar como é o funcionamento dessa infecção para ficar mais fácil de entender a ação desses dois componentes naturais no tratamento dela e chegou a hora de falarmos sobre eles!

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Óleo de Coco

Como falamos, cada vez mais os fungos têm se tornado resistentes às drogas disponíveis para o tratamento dessas infecções. Por isso, os esforços de encontrar tratamentos eficazes também aumentaram. Estudos demonstraram que diversas substâncias como os óleos essenciais de plantas desempenham atividade fungicida contra a Candida.(3)

O óleo de coco é composto por 92% de ácidos graxos saturados, sendo a maioria deles (aproximadamente 70%) ácidos graxos de cadeia média. Deles, de 45 a 50% é ácido láurico, tendo, também a presença de ácido caprílico (7%) e cáprico (6%). (3)

– Ácido Láurico: presente em alta concentração no leite humano, ele tem ação anti-inflamatória e antimicrobiana. (3)

– Ácido Caprílico: além de estar presente no leite humano, ele também é encontrado no leite bovino e no óleo de coco e possui ação microbicida. (3)

Ácido Cáprico: ocorre naturalmente no óleo de coco e tem propriedades antivirais, antibacterianas e antifúngicas. (3)

O óleo de coco possui poder cicatrizante atribuído ao ácido láurico, pois modula a proliferação e sinalização celular, além de aumentar a atividade do fator de crescimento das células. Além disso, devido a presença de polifenóis (vitamina E e provitamina A), ele também possui ação antioxidante. (3)

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Óleo de Orégano

Plantas aromáticas e medicinais e seus extratos possuem qualidades antimicrobianas que são reconhecidas como terapêuticas desde a antiguidade. O óleo obtido por destilação de diversas plantas apresenta atividade frente a muitos microrganismos.

O Origanumvulgare é um tipo de condimento aromático de origem asiática, muito utilizado na culinária, criação de licores, cosméticos e fármacos. Nele, são encontrados derivados fenólicos (carvacrol e timol) que estão relacionados a grandes níveis de ação antimicrobiana. (4)

Tampieri (2005 apud SILVA, 2008) analisou a eficácia de vários óleos essenciais sobre fungos do gênero Candida e apontou que plantas que apresentam carvacrol e timol como princípio ativo tiveram maior atividade inibitória. (4)

Além de efeito microbiano, essa planta também possui outras propriedades terapêuticas, como antioxidante e estrogênica.(4)

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FONTES: 
  1. RAIMUNDO, Jéssica da Silva. TOLEDO; Cleyton E. Mendes. Plantas com atividade antifúngica no tratamento da candidíase: uma revisão bibliográfica. Revista UNINGÁ Review, Ingá, v. 29, n.2, p. 75-80, 2017. Disponível em <http://revista.uninga.br/index.php/uningareviews/article/view/1953/1549>. Acesso em 29 set. 2020.
  1. TOZZO, Aline Bergamo; GRAZZIOTIN, Neiva Aparecida. Candiddíasevulvovaginal. Perspectiva, Erechim, v. 36, n. 133, p. 53-62. Disponível em <http://www.uricer.edu.br/site/pdfs/perspectiva/133_250.pdf>. Acesso em 29 set. 2020.
  1. MENDES, Mário L. Tavares. Avaliação in vitro da atividade antifúngica do óleo de coco ozonizado contra Candida spp. 2017. 61 f. Dissertação (Pós-Graduação em Odontologia) – Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, 2017. Disponível em <https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/13147/2/MARIO_LUIS_TAVARES_MENDES.pdf>. Acesso em 29 set. 2020.
  1. SILVA, Francice Cristina da et al. Atividade antimicrobiana da tintura e infusão de Origaumvulgare (Orégano). Salusvita, Bauru, v. 27, n.3, p. 353-361, 2008. Disponível em <https://secure.unisagrado.edu.br/static/biblioteca/salusvita/salusvita_v27_n3_2008_art_03.pdf>. Acesso em 29 set. 2020.

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