Conheça seis benefícios do parto natural

Você nasceu de parto natural ou cesárea? Se você é brasileiro, é bem provável que tenha vindo ao mundo através de uma cirurgia. Isso porque segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o segundo país que mais realiza cesáreas no mundo, perdendo apenas para a República Dominicana.
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Você nasceu de parto natural ou cesárea?

Se você é brasileiro, é bem provável que tenha vindo ao mundo através de uma cirurgia. Isso porque segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o segundo país que mais realiza cesáreas no mundo, perdendo apenas para a República Dominicana.

Para se ter uma ideia, o índice razoável de cesáreas é de 15% dos nascimentos, mas, no Brasil, cerca de 55,6% dos partos realizados anualmente são cirúrgicos.

Mas felizmente instituições estão lutando para mudar esse quadro. Uma delas é a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) que já há mais de dez anos realiza campanhas para conscientizar as mulheres sobre os benefícios do parto normal e humanizado.

Mas o que é o parto humanizado? É um conceito que valoriza o momento afetivo entre mãe e bebê e também as questões emocionais, familiares e emocionais que envolvem o parto. Ele é feito em ambiente acolhedor, porém sem abrir mão das tecnologias hospitalares, tudo para garantir a saúde da mamãe e bebê.

E quais são os benefícios do parto normal para mamães e bebês?

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1 – Tudo a seu tempo

No parto natural o bebê nasce na hora certa, quando todas as estruturas do organismo estão completamente formadas. Isso reduz muito as chances de infecções e internações nas UTIs neonatais. Tanto é que o trabalho de parto só começa quando o corpo da mãe recebe um sinal do feto de que está na hora do nascimento. Esse sinal é uma substância liberada pelo pulmão do bebê. Nesse momento o organismo da mulher libera uma substância chamada de ocitocina que facilita as contrações uterinas e também de cortisol, que controla o estresse.

2 – Ajuda o bebê a respirar melhor


Quando o recém-nascido passa pelo canal da vagina, seu tórax é comprimido e com isso o líquido amniótico presente nos pulmões sai com mais facilidade. Além disso, alguns obstetras esperam alguns minutos antes de cortar o cordão umbilical que está ligado à placenta para que ela continue a fornecer oxigênio por mais um tempo. Isso também ajuda a evitar anemia nos recém-nascidos.

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3 – Promove a formação da microbiota


No útero o bebê recebe, através da placenta, os micro-organismos necessários para a formação e manutenção do seu sistema imunológico, protegendo-o contra ataques externos. Só que no parto natural, ao passar pelo canal vaginal, o bebê também é beneficiado pelas bactérias e fungos do bem presentes na região. Eles vão colonizar o intestino do recém-nascido ajudando-o a formar sua microbiota, ou seja, sua flora intestinal.

4 – Reforça os laços

Após nove meses de gestação, pela primeira vez mamãe e bebê têm experiências sensoriais muito importantes: o contato com a pele, a visão do rostinho, o cheirinho…. Além disso, após o parto a mãe libera a “ocitocina”, uma substância conhecida como o “hormônio do amor”. Ela ajuda a mãe a criar um vínculo mais forte com o bebê e faz com que o leite se forme mais rapidamente pelas glândulas mamárias.  

Infelizmente durante a cesariana, boa parte dessa experiência pode ser perdida pois o bebê é rapidamente levado pelas enfermeiras para longe da mãe para que ele possa receber os primeiros cuidados.

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5 – Diminui os riscos de infecção

Por ser um procedimento não cirúrgico, o risco de infecção das mães que tiveram parto normal é cinco vezes menor se comparado à mulheres que se submeteram a uma cesariana. Outra vantagem é que a recuperação da mulher é bem mais rápida, e assim ela tem mais disposição para cuidar do bebê.

6 – Diminui as chances de depressão pós-parto

De acordo com pesquisadores da Universidade do Kansas Medical Center, há evidências clínicas crescentes que sugerem: a baixa ingestão dietética ou os níveis teciduais de ácidos graxos ômega 3 estão associados à depressão pós-parto.

Baixos níveis de DHA (ácido docosahexaenóico) são relatados em pacientes com depressão pós-parto e as demandas fisiológicas da gravidez e lactação colocam as mulheres férteis em risco maior de experimentar uma perda desse ácido graxo presente no ômega 3.

Se você está grávida ou pensando em ter um bebê, converse com seu médico sobre a possibilidade de ter um parto natural e aproveite os benefícios que ele traz para você e seu bebê!

Referências:
naturalbirthandbabycare.com
naturallysavvy.com
york.ac.uk
ncbi.nlm.nih.gov

 

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