Na eterna “guerra dos sexos”, as mulheres estão levando vantagem. Pelo menos quando o assunto é longevidade. Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) divulgados em 2016, apontam que a expectativa de vida dos homens, no mundo, é de 69,1 anos, enquanto a das mulheres é de 73,8 anos. No Brasil, de acordo com o IBGE, as mulheres vivem, em média, quase sete anos a mais que os homens.
Se você ainda não se convenceu, veja o que o Grupo de Pesquisas em Geronotologia, de Los Angeles (EUA), descobriu: atualmente existem 43 pessoas no mundo com mais de 110 anos. Destes “super-centenários”, apenas um é do sexo masculino.
Mas qual a razão para isso?
Antigamente acreditava-se que isso acontecia, pois, ao sair para trabalhar, o homem sofria mais desgaste do corpo e da mente: cumprimento de horários, alimentação inadequada, disputas no trabalho e discussões geravam um alto grau de estresse. Só que com a entrada da mulher no mercado de trabalho, elas ainda continuam vivendo mais, mesmo fazendo a chamada “tripla jornada” que é chegar em casa depois do expediente para cuidar dos filhos e da casa.
Mas e então?
Pesquisadores acreditam que uma das explicações para a maior longevidade feminina, é que elas se cuidam mais: fazem visitas mais frequentes ao médico, se submetem a mais à exames e consultas de rotina.
Outra hipótese, mais científica, é a diferença entre os hormônios femininos e masculinos. O estrógeno e a progesterona, hormônios femininos, podem manter o sistema imunológico da mulher mais forte. Eles podem funcionar no corpo da mulher como um antioxidante, protegendo-o dos radicais livres e neutralizando as substâncias tóxicas que estressam as células.
Nos homens, a testosterona ter um efeito imunossupressor, o que significa que diminui o poder imunológico do organismo do homem. E mais: segundo pesquisadores da University College de Londres, este hormônio pode aumentar a produção de fluido seminal, mas, a longo prazo, pode promover o câncer de próstata e levar à hipertensão e aterosclerose.
Além disso, dados do SIM (Sistema de informação da Mortalidade), do Ministério da Saúde, os homens morrem mais por causas externas como a violência, como acidentes de trabalho e de trânsito.
Mas independentemente do sexo, é preciso ficar de olho na saúde para viver mais e melhor com qualidade de vida. Homens e mulheres precisam se informar sobre os principais riscos à sua saúde e investir na prevenção de doenças e cuidar da segurança.
Campanhas para elas como o “Outubro Rosa” (para prevenção do câncer de mama) e para os homens, como o “Novembro Azul” (câncer de próstata), são ótimas iniciativas para que pessoas dos dois sexos se cuidem mais. Assim, na guerra dos sexos os dois saem ganhando!
E você? Já havia parado para pensar nisso? Então compartilhe com seus amigos para que eles também fiquem sabendo e possam se cuidar para viver mais e melhor. Compartilhar saúde é vital!