Seis benefícios da música para a saúde

Quem é que não gosta de música? Ela tem o poder de alegrar uma festa, marcar momentos especiais, lembrar de pessoas e acontecimentos importantes e pode até ser usada para relaxar ou apenas se divertir. Mas porque gostamos tanto de batidas ritmadas e melodias? Acredita-se que a música tenha sido usada desde praticamente o começo dos tempos para ajudar os humanos a lidarem com sentimentos difíceis e se conectarem melhor uns com os outros. Devido à sua influência forte e imediata sobre as nossas emoções, juntamente com a sua capacidade de aumentar naturalmente os neurotransmissores (incluindo as endorfinas) a música está sendo usada para programas de bem-estar em todo o mundo.
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Quem é que não gosta de música? Ela tem o poder de alegrar uma festa, marcar momentos especiais, lembrar de pessoas e acontecimentos importantes e pode até ser usada para relaxar ou apenas se divertir.

Mas porque gostamos tanto de batidas ritmadas e melodias? Acredita-se que a música tenha sido usada desde praticamente o começo dos tempos para ajudar os humanos a lidarem com sentimentos difíceis e se conectarem melhor uns com os outros.

Devido à sua influência forte e imediata sobre as nossas emoções, juntamente com a sua capacidade de aumentar naturalmente os neurotransmissores (incluindo as endorfinas) a música está sendo usada para programas de bem-estar em todo o mundo.

Saiba mais:

A musicoterapia (MT), também conhecida como musicoterapia ativa ou musicoterapia passiva em muitos estudos, mostrou-se promissora para melhorar tanto o controle motor quanto as funções emocionais em pacientes com uma ampla gama de doenças ou deficiências.

De casos de esquizofrenia à doença de Parkinson, intervenções musicais parecem ajudar a diminuir naturalmente sintomas como ansiedade ou depressão, ajudar a estimular a criatividade, melhorar a comunicação entre pacientes e seus cuidadores e muito mais.

Especialistas em musicoterapia afirmam que as sessões podem ajudar a “alcançar uma melhora global no bem-estar pessoal” sem a dependência de drogas que alteram a mente.

Atualmente esta prática é utilizada em diversos lugares como hospitais, centros de reabilitação, escolas, consultórios de terapeutas, universidades, programas de necessidades especiais e hospitais de saúde mental.

Conheça agora os benefícios que a música pode trazer

1 – Reduz a ansiedade e os efeitos físicos do estresse

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Um artigo publicado no “Southern Medical Journal” afirma que “Embora existam grandes variações nas preferências individuais, a música parece exercer efeitos fisiológicos diretos através do sistema nervoso autônomo.”

A música tem a capacidade de causar respostas motoras e emocionais imediatas, especialmente ao combinar movimento e estimulação de diferentes vias sensoriais.

Quando a instrumentação está envolvida, tanto a estimulação auditiva quanto a estimulação tátil ajudam a produzir um estado de relaxamento mental.

A música é usada como uma forma de terapia natural para muitas doenças, mostrando benefícios para aqueles que estão gravemente debilitados fisicamente ou cognitivamente – como crianças deficientes, adultos geriátricos que sofrem de doenças crônicas em estágio avançado ou aqueles com ansiedade social severa ou transtorno obsessivo-compulsivo.

2 – Ajuda no processo de cura

Usada em ambientes hospitalares, a música pode ajudar no processo de cura, reduzindo a ansiedade antes de procedimentos ou testes.

Estudos publicados em “Europe PMC” constataram que a música reduz a ansiedade em pacientes submetidos a procedimentos cardíacos e parece relaxar os pacientes após a cirurgia ou durante o acompanhamento de procedimentos invasivos de diagnóstico.

A música também pode modificar positivamente a liberação de hormônios do estresse que são benéficos para as funções neurológicas, imunológicas, respiratórias e cardíacas envolvidas na cura.

3 – Pode ajudar a controlar a doença de Parkinson e Alzheimer

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Estudos clínicos feitos pela Universidade de Pavia, na Itália, mostram que a música melhora tanto as funções cognitivas quanto a qualidade de vida em pacientes que sofrem de deficiências cognitivas, incluindo a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer.

Os pesquisadores da “Universität Witten Herdecke”, na Alemanha, descobriram que o ato de produzir música é uma forma de terapia edificante para esses pacientes pois os ajuda a lidar com o agravamento progressivo dos sintomas, além de oferecer estímulo aos sentidos.

4 – Ajuda a reduzir a depressão e outros sintomas em idosos

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A música é altamente recomendada em ambientes de cuidados geriátricos, pois ajuda a melhorar o desempenho social, psicológico, intelectual e cognitivo de idosos.

Depressão, sentimentos de isolamento, tédio, ansiedade sobre procedimentos e fadiga são queixas comuns entre pacientes geriátricos.

Pesquisadores da “Wake Forest University School of Medicine” (EUA), acreditam que a música ajuda na melhora do humor, proporcionando uma sensação de conforto e relaxamento e até mesmo modificando o comportamento do cuidador.

As sessões musicais mostraram efeitos positivos quando realizados antes de procedimentos que provocam ansiedade ou para pacientes que permanecem em unidades de terapia intensiva.

Para os cuidadores preocupados, a música é considerada uma “estratégia econômica e agradável para melhorar a empatia, a compaixão e o cuidado centrado no relacionamento”.

5 – Ajuda a reduzir os sintomas das desordens psicológicas, incluindo a esquizofrenia

Os resultados de um estudo recente realizado na Coréia do Sul, indicam que um programa de 12 semanas de musicoterapia em grupo serviu como uma intervenção eficaz para melhorar os sintomas psiquiátricos e as relações interpessoais em pacientes com doença mental como a esquizofrenia.

6 – Melhora a comunicação

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Um dos usos mais antigos das intervenções musicais é ajudar os portadores de deficiências físicas ou mentais que vivem em centros de reabilitação com dificuldades de comunicação.

Para aqueles com deficiências físicas, a musicoterapia é usada para ajudar os pacientes a responder melhor através de feedback verbal e não verbal baseado em estímulos musicais mutantes. Esta foi a conclusão de pesquisadores da Universidade de Tréveris, na Alemanha.

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Referências:
ncbi.nlm.nih.gov/pubmed
europepmc.org/abstract/med
draxe.com

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